terça-feira, 28 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Eu já...
Em conversa muito deprê (da minha parte, é claro) com uma amiga, lá pelas tantas ela me diz:
- Pense em todas as coisas legais que você já fez, viveu e aprendeu...
E fiquei pensando no que já vivi, aprendi e fiz. Então eu já:
- aprendi a cozinhar;
- aprendi a ler, escrever e pintar;
- senti dor na barriga de tanto rir;
- conheci pessoas incríveis e esqueci as que não eram;
- fiz graduação e pós-graduação;
- sonhei acordada;
- conheci lugares legais;
- guardei segredos;
- esqueci segredos;
- andei de barco,bicicleta, patins, skate, carrinho de rolimã, avião, trem, metrô e carroça de cavalo;
- bebi até cair e não achei legal;
- dancei sozinha a noite inteira no meu quarto;
- assisti trilhões de filmes;
- chorei no cinema com filmes tristes;
- briguei e depois me arrependi por ter brigado;
- vivi muita coisa legal que queria viver novamente;
- arrependi de coisas que fiz;
- aprendi tricô;
- ganhei presente do papai noel;
- e tive a melhor mãe do mundo que me amou.
- Pense em todas as coisas legais que você já fez, viveu e aprendeu...
E fiquei pensando no que já vivi, aprendi e fiz. Então eu já:
- aprendi a cozinhar;
- aprendi a ler, escrever e pintar;
- senti dor na barriga de tanto rir;
- conheci pessoas incríveis e esqueci as que não eram;
- fiz graduação e pós-graduação;
- sonhei acordada;
- conheci lugares legais;
- guardei segredos;
- esqueci segredos;
- andei de barco,bicicleta, patins, skate, carrinho de rolimã, avião, trem, metrô e carroça de cavalo;
- bebi até cair e não achei legal;
- dancei sozinha a noite inteira no meu quarto;
- assisti trilhões de filmes;
- chorei no cinema com filmes tristes;
- briguei e depois me arrependi por ter brigado;
- vivi muita coisa legal que queria viver novamente;
- arrependi de coisas que fiz;
- aprendi tricô;
- ganhei presente do papai noel;
- e tive a melhor mãe do mundo que me amou.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
(Pablo Neruda)
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade
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