terça-feira, 30 de abril de 2013

Os tamanhos das pessoas - Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento

foto: Internet

OS TAMANHOS DAS PESSOAS
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.

Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu,
quando trata você com carinho e respeito,
quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma,
quando se comporta de uma maneira pouco gentil,
quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar
o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho,
o respeito, o zelo e, até mesmo, o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,
quando busca alternativas para o seu crescimento,
quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende,
quando se coloca no lugar do outro,
quando age não de acordo com o que esperam dela,
mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por
comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas que se agigantam nas críticas e se encolhem quando estão diante dos olhos que sabem "seus segredos íntimos e suas atitudes covardes fruto de sua própria insegurança".
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros,
mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão; e ao recolhê-la inesperadamente,
se torna mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.

foto: internet
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...é a sua sensibilidade, sem tamanho...
E ainda dizem que "interferência" é atrapalhar o caminhar do próximo. Na maioria das vezes é despertar a "coragem e a capacidade" nos covardes e incompetentes.
A esperança está na certeza que estes se rendem diante da própria imagem diante do espelho que se olham a cada dia mais infelizes.
Willian Shakespeare
autor: desconhecido

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Sobre estar sozinho



foto: Ana Cristina - Rio Branco em Boa Vista/RR
Não foi apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. 
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. 
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. 
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. 
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. 
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raíz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. 
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência e pouco romântica, por sinal. 
Mas a palavra de ordem deste século é parceria. 
Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. 
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas não inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. 
Ele não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem. 
O homem é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. 
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. 
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. 
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. 
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. 
Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. 
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. 
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. 
E nem sempre é suficiente perdoar ou ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo... 
Texto de Flávio Gikovate - médico psicoterapeuta

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Penas no caminho

Uma pessoa começou a espalhar rumores sobre um vizinho. Em poucos dias, todo o vilarejo já estava sabendo sobre a história e a pessoa em questão ficou profundamente machucada e ofendida.
Mais tarde, a pessoa responsável pelos rumores descobriu, que o que ela havia dito era completamente falso. Ela ficou arrependida e foi a um sábio perguntar o que ela poderia fazer, para reparar o mal que havia feito.


O sábio respondeu: - Vá ao mercado, compre uma galinha . No caminho de casa, retire penas dela e jogue-as, uma por uma, ao longo da estrada.

Embora surpresa pelo conselho, a pessoa fez o que havia sido pedido.
No dia seguinte, procurou o sábio novamente.
Foto: Ana Cristina, Ponte JK, Brasília/DF
- E então! O que faço agora?
O sábio pediu que fizesse da seguinte maneira:
- Agora, volte lá e recolha todas as penas que você jogou ontem e traga-as de volta para mim.
Seguindo as recomendações a pessoa tomou o mesmo caminho, mas ficou muito decepcionada.Observou que o vento havia levado todas as penas embora. Conseguiu recuperar apenas três penas e assim mesmo depois de horas de busca.
Você vê, disse o sábio, é fácil jogá-las pelo caminho, mas impossível recuperá-las de volta. É assim também com rumores e fofocas. Não leva muito tempo para espalhá-los, mas uma vez feito, você nunca irá desfazer completamente o estrago que causou.
                                                                   Pense nisso!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pensamento



Foto: Ana Cristina, flor no meu quintal






"Ninguém passa por sacrifícios suficientes para chegar ao céu sem antes passar por momentos duros.  A dificuldade da vida pode ser um tesouro por sua natureza, mas só pode ser usada como moeda corrente se servir para ajudar os outros".     
 John Donne               



segunda-feira, 8 de abril de 2013

Se for ...


10 dicas para nos amar.

foto: Ana Cristina

01 - Disciplinar os próprios impulsos.
02 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.
03 - Atender os bons conselhos que traçamos para os outros.
04 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.
05 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.
06 - Evitar as conversações inúteis.
07 - Receber no sofrimento o processo de nossa educação.
08 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.
09 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.
10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos, sem desanimar, e colocando-nos a serviço do Divino mestre, hoje e sempre.
(Desconheço o autor)

Um punhado de sal


- O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.


- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.

- Ruim. - disse o jovem sem pensar duas vezes.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse junto com ele ao lago.

Os dois caminharam em silêncio, e quando chegaram lá o mestre mandou que o jovem jogasse o sal no lago. O jovem então fez como o mestre disse.
Logo após o velho disse: - Beba um pouco dessa água.
O jovem assim o fez e enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - o jovem disse sem pestanejar.
- Você sente o gosto do sal? - perguntou o Mestre.
- Não. - disse o jovem.
Foto: Ana Cristina, arredores do aeroporto de Brasília/DF
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.
É dar mais valor ao que você tem em detrimento ao que você perdeu.
Em resumo: É você deixar de ser Copo, para se tornar um Lago.

Desconheço o autor.